Meu avô Hélio Ferraz
da Cunha nasceu em Recife em 4 de setembro de 1925.
Nascimento de Hélio no Diário de Pernambuco
Aos 13 anos tinha
terminado o quarto ano e não tinha dinheiro para o bonde para continuar os
estudos. Começou a trabalhar em uma farmácia. Meu avô conta que um dia socorreu
um menino que havia prendido um anzol na orelha e ele teve que removê-lo. ref45
Depois trabalhou em
duas companhias de seguro. ref45
Em 27 de fevereiro de
1945 casou-se com Aldaci Taveira de Farias.
Aldaci, nascida em 8
de outubro de 1932 em Recife é filha de Severino Honório de Farias e Cecília
Taveira e neta de Damião Taveira dos Santos e Maria Dias Taveira dos Santos
(avós maternos).
Hélio começou a
frequentar o São Paulo Futebol Clube em 1950. Ficou sócio em 1959. ref 44 Jogou
vôlei pelo clube e foi campeão paulista por volta de 1963. ref45
Entrou para o conselho
do São Paulo Futebol Clube em 1966 ref 44 e foi
diretor do São Paulo na época em que foi construído o estádio do Morumbi. ref45 O jornal
Folha de São Paulo ref16 de 15 de
maio de 1968, mostra sua eleição como diretor do departamento de patrimônio na
gestão do presidente Laudo Natel.
No início dos anos 40, o São Paulo Futebol Clube havia comprado, por
740 mil cruzeiros, a praça de esportes do Canindé, tornando-a sua sede.
Todavia, nunca fora realmente seu estádio, pois nela estádio não existia.
Nessa década, o São
Paulo reinou soberano, tanto no futebol quanto em outros esportes. E tudo
isso tinha um preço. O sucesso elevou os custos do clube, em uma época onde a
fonte de receitas se resumia a um único elemento: bilheteira. Então, como
sobreviver, com um escrete poderoso - sempre campeão -, sem um estádio
próprio? ref41
Foi o sampaulino
Luís Campos Aranha quem, pegando no braço do saudoso Cícero Pompeu de Toledo,
disse que conhecia um homem capaz de colocar a caixa em ordem. Surpreso e
incrédulo, Cícero quis saber quem era.
A resposta veio de
pronto: Laudo Natel. ref41
A resolução era
óbvia, ainda que longe de ser simples: A construção de um estádio. De uma
autêntica casa Tricolor, que abrigasse os corações de seus torcedores. E
Aranha sabia como trilhar esse sonho... ref41
A busca por um
terreno compatível com o grandioso plano prosseguiu até 1951, quando Luís
Aranha, Cícero Pompeu de Toledo e Breno Caramuru passaram a apostar todas as
suas fichas no chão de barro vermelho de um bairro que estava por nascer...
ref41
Assessorados pelo
secretário jurídico da Prefeitura, Nelson Marcondes do Amaral, os
são-paulinos, em 04 de agosto de 1952, foram ter-se em reunião com o prefeito
Arruda Pereira, onde se acertaria a doação de um terreno de quase 100 mil
metros quadrados da Imobiliária Aricanduva no Morumbi para o São Paulo
Futebol Clube. ref41
Duas semanas depois
de acertada a transferência de posse, em 15 de agosto de 1952, o Monsenhor
Francisco Bastos abençoou o solo sagrado do Morumbi, lançando sua pedra
fundamental. Aos poucos, o clube ia adquirindo outras partes do terreno.
ref41
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Construção do estádio do Morumbi
O jornal O Estado de
São Paulo ref15 de 10 de
julho de 1971 escreve que o diretor Hélio Cunha viajou como convidado especial
com a delegação do SPFC para Vitória para o jogo contra o Ferroviária ref40. Em 24
de outubro de 1972 o mesmo jornal escreve que ele chefiou a delegação na viagem
a Recife, para o jogo contra o Santa Cruz ref40.
Em 1972 tornou-se
conselheiro vitalício do SPFC, e neste cargo negociou a contratação de
jogadores para o time, como mostra o jornal O Estado de São Paulo ref15 de 7 de
janeiro de 1977 sobre negociação do goleiro Toinho do Sport e do ponta-direita
Betinho do Santa Cruz.
Hélio foi pioneiro no
Brasil no uso de caminhões para o transporte de carros. Ele fundou a empresa
Dacunha em São Bernardo do Campo que tinha o logotipo de uma cegonha levando um
carro, que influenciou a origem do termo “cegonheiro” usada para caminhões que
fazem este tipo de transporte.
Em parceria com a
ABC-Diesel Company, a Dacunha desenvolveu o projeto de um jeep nacional chamado
JEG. O JEG foi mostrado em 1976 no salão do automóvel em São Paulo e entrou no
mercado em 1977 na versão 4x2 e depois na versão 4x4. ref21
Jeep JEG
O jornal Folha de São
Paulo ref16 de 17 de
setembro de 1977 anunciou que Hélio foi homenageado com o prêmio Executivos do
Ano da Associação Comercial de Industrial de São Bernardo do Campo.
Hélio e Aldaci são
pais de três filhos:
- Célia - 1946 (Recife)
- Tereza - 1949 (São Paulo)
- Hélio Filho - 1956 (São Paulo)
Família de Hélio e Aldaci
Olá Sr Helio F3rraz da Cunha. Trabalhei em sua empresa Transporte. Dacunha .Meu nome é Marcos,era o chefe Depto de informática .O senhor me deu de próprio punho uma carta de recomendação quando sai de vossa empresa .Nunca trabalhei com um homem tão inteligente como o senhor
ResponderExcluirAprendi muito com o senhor
Sr Helio se for fazer contato comigo meu e.mail marcospilucas@gmail.com
ResponderExcluirGrato marcos chefe Depto informática grupo dacunha